terça-feira, 16 de outubro de 2007

Recombinação genética:

A recombinação genética é um mecanismo que serve para reorganizar os genes existentes nos cromossomos. Através desse processo, uma população pode aumentar sua variabilidade genética sem adição de genes novos.
Principalmente durante a reprodução sexuada, acontece a recombinação genética, que se realiza em duas etapas consecutivas:
a)Gametogênese: Formação dos gametas.
b)Fecundação: União dos gametas masculino com feminino.
Na gametogênese, a célula germinativa 2n (diplóide) sofre meiose, produzindo quatro gametas (células haplóides-n que possuem um cromossomo de cada par de homólogo). Sabe-se que os cromossomos se separam independentemente, o que permite diversas combinações entre eles, originando vários tipos de gametas.
Na espécie humana, em que há 23 pares de cromossomos, cada inidivíduo produz 8388 602 gametas diferentes (número válido para ambos os sexos). Durante a fecundação, esse gametas podem se encontrar e se combinar de milhares de formas, podendo até originar 70 trilhões de zigotos diferentes.
Não falamos porém d a ocorrência de crossing-over, que aumenta ainda mais a variabilidade genotípica, já que estabelece novas combinações entre os genes e faz crescer a quantidade de tipos diferentes de gametas. Depois dos gametas serem formados, pode ocorrer a fecundação cruzada, que é a união entre gametas de indivíduos diferentes, mas da mesma espécie ( é este o tipo de fecundação presente na espécie humana); ou a autofecundação, que é a junção dos gametas masculinos e femininos produzidos pelo mesmo indivíduo.
Populações de indivíduos que realizam fecundação cruzada têm maiores possibilidades de aumentar a variabilidade genética do que populações de indivíduos que fazem a autofecundação.É importante para a perpetuação da espécie que os indivíduos tenham uma grande variabilidade de genes. Dessa maneira, os bissexuados desenvolveram, com o passar dos anos, mecanismos que estimulam a fecundação cruzada e dificultam a autofecundação.

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